Antoni BigCuore*
(sp.sp., 07.01.2013, 2ª feira, às 17,01 hrs.)
O Jornal O Estado de São Paulo, edição de
hoje, segunda feira, 07 de janeiro de 2.013, traz uma reportagem, às paginas
A-11, assinada pela jornalista Mariana Lenharo, muito interessante e super
atual, cujo titulo da matéria é: “CIENTISTAS BRASILEIROS DESVENDAM ELO CLÍNICO
ENTRE ALZHEIMER E DEPRESSÃO”. Vou sintetizar para vocês meus leitores e
leitoras, pois é uma matéria que interessa a todos.
“Cientistas brasileiros descobriram o
mecanismo responsável pela associação entre a doença de Alzheimer e depressão.
Na prática clinica, observa-se que uma das manifestações psiquiátricas mais
comuns do paciente com Alzheimer são
transtornos depressivos, que também atuam como fatores de risco importantes
para a doença degenerativa. O que não se conhecia até agora era o mecanismo
molecular exato por trás dessa relação”.
Os cientistas da UFRJ (Universidade Federal do
Rio de Janeiro), fizeram experiências com ratos aplicando-lhes doses de “neurotoxinas chamadas oligômetros de abeta”, cuja abundância
ocorre mais em pacientes com o mal de Alzheimer.
“Os oligômeros, estruturas que se agregam
formando bolinhas, atacam conexões entre os neurônios, impedindo o
processamento de informações.”
Reflexão A.BigCuore: Como sabemos, a depressão é o mal do século. Ela é
basicamente um problema de química cerebral. Quando o cérebro não fabrica o seu
principal neurotransmissor, chamado SEROTONINA, a pessoa se sente mal e entra
no chamado circuito da depressão que, antigamente, era conhecida como
“angústia”.
Pois bem, voltando à reportagem, os cientistas
aplicaram nos ratos o antidepressivo chamado “FLUOXETINA”, bem conhecida dos
brasileiros, sendo distribuída até nas chamadas Unidades Básicas de Saúde, aqui
em São Paulo.
“Uma boa surpresa do estudo foi que a
fluoxetina também teve efeitos positivos na memória”, diz um dos lideres do
estudo, o pesquisador Sergio Ferreira, do Instituto de Bioquímica Medica da
UFRJ.”
*****
Resumindo: o que pude depreender da reportagem
é que a ação dessas neurotoxinas é que elas “interrompem” o circuito elétrico
cerebral, inibindo a serotonina (o principal neurotransmissor) de cumprir a sua
função de processar as informações da pessoa portadora dessa deficiência.
Alguém perguntaria: mas o que faz a fluoxetina
ou antidepressivo?
O antidepressivo normaliza o fluxo da
serotonina no cérebro, fazendo com que as informações sejam processadas sem
transtornos, dando, ao paciente, em conseqüência, o chamado bem estar, e bom
humor.
A serotonina é super importante porque ela é o
hormônio do bem estar, do bom humor e da alegria.
O desafio agora segundo o cientista supra
citado, “é entender porque os oligômetros levam também à depressão”.
Dicas: alimentos que contem
triptofano(aminoácido que se transforma em serotonina no cérebro) são:
Derivados de leite em geral; peixes; germe de
trigo; grão de bico; lentilha; ervilha; carne vermelha etc. Nozes e castanhas.
Ah...ia me esquecendo(rss) do chocolate.
De preferência, chocolate com 60% de cacau é
muito bom para evitar a depressão, aliados a tudo isto, um estilo de vida
saudável, com exercícios físicos regulares e muita água.
Cuide-se e seja feliz!!!
(*)Antoni BigCuore. Autor é Escritor,
pesquisador de alimentos e Comunicador do Evangelho de Jesus Cristo para todo o
Planeta. Conheça seu BLOG BEM VIVER – http://antonibigcuore.blogspot.com
e seu link evangelizador e poético: www.recantodasletras.com.br/autores/antonibigcuore
- São Paulo, Brasil.
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