quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Como Vai a Sua AutoEstima?



Manuela Melo* – Psicóloga – Canção Nova
(26.03.2010 – 6ª.feira, às 9,53 hrs.)

Formações
Como vai a sua autoestima?
Identifique suas qualidades, não só seus limites

Cada um de nós possui representações mentais internas das pessoas mais importantes em nossa vida, inclusive de nós mesmos. A autorepresentação, ou autoimagem, pode ser coerente ou distorcida. Além disso, nós trazemos uma imagem mental do que gostaríamos de ser ou do que pensamos que deveríamos ser; é o ideal de ego. A autoestima é o resultado da correspondência entre a nossa autoimagem e o nosso ideal de ego. Quanto mais achamos que estamos próximos do jeito que gostaríamos de ser, tanto mais teremos a autoestima equilibrada; de forma contrária, quanto mais estivermos frustrados com os nossos próprios objetivos e aspirações, tanto mais a nossa autoestima estará baixa.

A nossa autoimagem exerce uma grande influência em nossa vida, em nosso desempenho profissional e em nosso relacionamento interpessoal. O que pensamos a nosso respeito, a nossa autoimagem ou senso de autovalorização, influencia cada parte de nossa vida.
Aqueles que têm um bom e saudável senso de autovalorização se sentem importantes, acreditam que têm valor e irradiam esperança, alegria e confiança. Ao contrário, uma autoimagem inadequada nos tira a energia e o poder de atenção, necessários para bem nos relacionarmos com os outros; e um bom relacionamento interpessoal é fundamental em tudo o que fazemos. Nosso senso de inadequação nos impossibilita amar e dar atenção aos outros, pois nos leva a nos sentir rejeitados e incompreendidos; temos medo do que possam pensar de nós, não nos sentimos bem em grupos e não nos aceitamos como somos.


Ter uma autoimagem inadequada faz com que nos preocupemos com as opiniões, elogios ou críticas dos outros, como fatores determinantes para a nossa vida. Um senso de autovalorização muito baixo nos torna escravos da opinião dos outros e nos impede de sermos nós mesmos.

Por isso, quero convidar você para fazer um exercício neste momento e olhar para a sua imagem mental: O que você vê em si mesmo? Você está satisfeito com o que vê? Qual a visão que você tem de si mesmo quando se compara com outras pessoas?
Anote cinco pontos fortes e cinco fracos que você observa em si mesmo.
Em qual lista que você levou mais tempo para fazer as anotações? Na dos pontos fortes ou dos fracos?

Precisamos aprender a nos ver como Deus nos vê, a descobrir quem somos, a assumir o nosso valor, que vem do fato de sermos imagem e semelhança de Deus, filhos de Deus, filhos amados de Deus.
São Paulo, na sua Carta aos Romanos (Rom 12,3), nos ensina: “Pela graça que me foi dada, recomendo a cada um de vós: ninguém faça de si uma ideia muito elevada, mas tenha de si uma justa estima, de acordo com o bom senso e conforme a medida da fé que Deus deu a cada um”.

A nossa autoestima precisa ser equilibrada: nem alta, nem baixa, para que saibamos lidar com os nossos limites e fracassos, e para que tenhamos relacionamentos sadios e uma autoimagem correta, sem depreciações nem elevações. Por isso, uma autoestima equilibrada é fundamental para todos nós, filhos de Deus, para que possamos evangelizar, para que sejamos alegres e felizes em toda e qualquer circunstância.
O que fazer então para termos uma autoestima e uma autoimagem positiva e equilibrada?
Comece trabalhando a sua autovalorização, dando-se conta de que você é uma pessoa criada por Deus, imagem e semelhança de Deus, com limites e com qualidades. Você precisa entender que o seu valor não está no que você faz ou tem, está em você, no seu ser pessoa, com tudo o que você é, seu temperamento, seus dons e talentos.

Procure identificar quais são as suas qualidades e não só os seus limites. Aprender a lidar com os nossos limites, entender que ninguém é perfeito, que todos nós temos limitações e qualidades, é fundamental para uma autoestima e uma autoimagem equilibrada. Aprenda a não se cobrar tanto, e a não cobrar do outro também. Aprenda a se aceitar como você é. Nesse processo, aprender com as experiências vividas, com os erros e fracassos é fundamental. De tudo o que vivemos, precisamos tirar um lado positivo, uma aprendizagem, assim, nada passa em vão, tudo tem o seu devido proveito.

Atividades físicas, fazer coisas simples no seu cotidiano que você gosta, ter um tempinho para cuidar de si mesmo, do seu corpo e de sua saúde, também favorecem a autoestima.
Concluindo: para se ter uma autoestima equilibrada o mais importante é termos uma correta autovalorização, sabendo lidar com os nossos limites e fracassos. Como há um bom caminho pela frente a seguir, para trabalharmos em nós mesmos, coloquemo-nos a caminho. O colocar-se a caminho já é uma atitude que faz crescer a autoestima e, aos poucos, dia após dia, num processo que, às vezes, é lento, mas que precisa ser contínuo, vamos atingindo a justa estima de nós mesmos.
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Foto Manuela Melo
psicologia@cancaonova.com
Missionária da Comunidade Canção Nova, formada em Psicologia, com especialização em Logoterapia e MBA em Gestão de Recursos Humanos
.(sp.sp.,26.03.2010)
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Reflexão de Antoni BigCuore**: A auto imagem positiva, coerente, com o ego ideal, depende muito do contexto sócio-cultural que na fase de criança e juventude
uma pessoa vivenciou. Toda influência do meio exterior, contexto familiar e social, são super importantes na determinação de uma AUTOESTIMA REALISTA E VENCEDORA.
Portanto, encarar a vida e a própria carreira profissional com otimismo realista, é uma forma bem concreta de se construir uma boa autoestima.

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(**Antoni BigCuore is writer, Singer and composer in São Paulo,Brazil. Acess his BLOG BEM VIVER – http://antonibigcuore.blogspot.com na his link: www.recantodasletras.com.br/autores/antonibigcuore

2 comentários:

  1. Antonio,excelente a escolha desse texto e de grande valia para a reflexão de todas as pessoas!Bjs,

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  2. Eu estava mesmo precisando ler um texto como esse...ele nos ajuda a refletir e a fazer uma auto-avalição de nossas atitudes...

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